A história das coisas é um filme dinâmico e objetivo, que fala dentre outros assuntos, sobre o consumo exagerado de bens materiais, e o impacto agressivo que esse consumo desregrado acaba exercendo sobre o meio ambiente. O filme é apresentado por Annie Leonard, e mostra de uma maneira bastante clara todo o processo que vai desde a extração da matéria, confecção do produto, venda e ideologia publicitária, facilidade de compra e falsa ideia de necessidade, até o momento em que vai parar nos galpões de lixo ou incineradores.
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A MATERNIDADE DO ATLÂNTICO A região de Lagamar onde se encontra o município de Cananéia é um dos maiores berçários da fauna marinha do Oceano Atlântico. As condições geográficas, temperatura da água e preservação do meio ambiente atraem anualmente centenas de espécies marinhas que encontram ali as condições propícias para sua reprodução. As Ilhas, Comprida e do Cardoso, entre outras, formam uma verdadeira barreira no avanço do mar em direção à costa, formando assim, uma região de águas calmas, com menos predadores e grandes manguezais. A Ilha do Cardoso, um verdadeiro santuário ecológico, ao longo de todo o ano torna-se uma grande sala de aula a céu aberto. Um lugar mágico onde as crianças percorrem trilhas e realizam os seus estudos do meio: sambaquis, fauna e flora local. Destaque para a grande variedade de aves que colorem o céu da região. Guarás, Biguatingas, Gaivotas, Piru-Piru, entre outros. Em dias de lua cheia, o passeio pelos manguezais mostra um colorido mágico de caranguejos que parecem não se importar com a sua presença. Os golfinhos, na primavera e verão, costumam ser vistos com frequência causando grande entusiamo as crianças. Jacarés pode ser vistos no período da noite nas margens do rio que corta a ilha. HISTÓRIA E CULTURA Os aprendizados na Cidade vão muito além do ecossistema. Aqui temos parte relevante de nossa história. Cananéia foi o primeiro povoado do Brasil e um dos pontos de partida de índios brasileiros para Cusco no Peru. O famoso caminho do Peabiru que interligava os incas com tribos de índios brasileiras. Muitos traçados de rodovias aproveitaram-se das picadas realizadas pelos índios. A cultura caiçara também é apresentada às crianças como o fandango caiçara, mistura de tradições portuguesas com outras aqui existentes, a maricultura, o cerco… Além da culinária e seus ingredientes: farinha de mandioca, palmito, arroz (muito cultivado na região), banana, as famosas ostras de Cananéia e outros frutos do mar. O museu da cidade, os canhões da praça (deixados pelos ingleses), a figueira e as construções coloniais muito bem preservadas ajudam a enriquecer ainda mais a vivência dos estudantes. A ESCOLA E A FAMÍLIA As escolas tradicionais de São Paulo já se habituaram a levar seus alunos para a Ilha do Cardoso para estudo do meio, mas se a escola do seu filho não realiza este passeio, aproveite para levá-lo pessoalmente. A estrutura hoteleira da cidade é boa e oferecem preços justos. Bem mais atratativos do que as cidades do norte do litoral mais frequentadas e badaladas. Os passeios podem ser contratados nas agências de turismo receptivo da cidade e orientações são dadas nas recepções dos hotéis. Vale a pena lembrar que mesmo no paraíso é aconselhável levar protetor solar e repelente. Boa viagem, esta é realmente fascinante e inesquecível. Fonte: Para Fora da Sala Fotos: Divulgação/ Maria Fernanda Carvalho/ Camila Costa
Desde 1989, a equipe do NUPAUB (Núcleo de Apoio à pesquisa de populações humanas e áreas úmidas) da Universidade de São Paulo, desenvolve trabalhos de pesquisas sobre a situação das comunidades tradicionais, moradoras das unidades de conservação de proteção integral. Algumas comunidades, como as caiçaras do litoral sudeste brasileiro estavam (e ainda se encontram nessa mesma situação), sofrendo o impacto da criação dessas áreas protegidas sobre seu modo de vida. Naquele momento, a única categoria que possibilitava a permanência dessas comunidades e o respeito ao seu modo de vida tradicional era a Reserva Extrativista, conseguida com a luta dos seringueiros da Amazônia. Nesse sentido, o Nupaub iniciou o contato em 1992, com a comunidade do Mandira, no município de Cananéia, litoral sul do estado de São Paulo para encontrar caminhos de melhoria no seu modo de vida, mantendo os recursos naturais de que dependiam para sua sobrevivência, e em particular da extração da ostra de mangue e do pescado. Durante dois anos a equipe trabalhou sobretudo no apoio à organização da comunidade, resultando na constituição de uma associação dos moradores e na ideia da proposta de uma reserva extrativista.
O centro interdisciplinar NUPAUB, ligado à Pró-Reitoria de Pesquisa da Universidade de São Paulo, foi criado em 1988 (inicialmente um Programa de Pesquisa) para estudar as relações entre populações humanas e áreas periodicamente inundáveis do Brasil. Estes ecossistemas, de alta produtividade natural e frequentemente utilizados por populações humanas de grande diversidade cultural, sofrem hoje um rápido e intenso processo de degradação com impactos negativos sobre a diversidade biológico cultural. O Núcleo de Apoio à Pesquisa sobre Populações Humanas em Áreas Úmidas Brasileiras tem como objeto: - Desenvolver e divulgar projetos de pesquisas interdisciplinares que visam estudar e conservar a diversidade biológica e cultural nos ecossistemas de áreas úmidas brasileiras; - Estabelecer e manter um centro de documentação e um sistema de informação em nível nacional; - Promover cursos, encontros e conferências; - Manter intercâmbio com entidades nacionais e internacionais; - Dar subsídio técnico e científico aos movimentos sociais na busca de melhorias das condições de vida de comunidades locais. E as áreas de prioridade de pesquisa são: 1) Diversidade biológica e cultural em áreas inundáveis costeiras e continentais; 2) Produção e reprodução de comunidades humanas tradicionais; 3) Conflitos entre comunidades humanas e Áreas Naturais Protegidas; 4) Estratégias para uso sustentável de recursos naturais.
DE PAI PARA FILHO, O FUTURO ESTÁ NAS MÃOS DOS JOVENS DEFENSORES DA TERRA
Os protagonistas das imagens do jovem fotógrafo canadense Joey L., são os representantes de uma nova geração de #EarthDefenders: heróis modernos da terra que, graças aos ensinamentos dos pais, defendem a biodiversidade e atuam como promotores de um desenvolvimento sustentável.
DIA MUNDIAL DAS ÁREAS ÚMIDAS
Em 1997, o dia 2 de fevereiro foi instituído pelo Comitê Permanente da Convenção de Ramsar como Dia Mundial das Áreas Úmidas (World Wetlands Day). A data foi definida em homenagem ao dia da adoção da Convenção: 2 de fevereiro de 1971, na cidade iraniana de Ramsar. A finalidade do Dia Mundial das Áreas Úmidas é estimular a realização, por governos, organizações da sociedade civil e grupos de cidadãos, de ações e atividades que chamem a atenção da sociedade para a importância das áreas úmidas, para a necessidade de sua proteção e para os benefícios que o cumprimento dos objetivos da Convenção pode proporcionar. O aumento do número de cidades faz com que a demanda por terras afete as áreas úmidas que são degradadas e transformadas em áreas construídas. Fontes: Canal Canoa Caiçara/ Ministério do Meio Ambiente Fotos/ Vídeo: Joey L./ Calendário Lavazza 2016 |
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Agosto 2018
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