Não há melhor publicidade para promover boas atitudes que um bom exemplo. Quando se pensa em modelo a seguir, logo nos vem à mente pessoas mais velhas ensinando crianças e adolescentes. No entanto, o movimento pode ser inverso em muitas situações: as crianças têm muito mais a nos ensinar do que podemos supor.
Foi o que a Cruz Vermelha do Japão explorou em um experimento intitulado "Você pode fazer a coisa certa?". De forma simples e muito interessante, a ação mostra, através da pureza dos pequenos, que a honestidade é algo que deve começar cedo. Como as crianças reagem ao verem um adulto que deixa a carteira cair sem se dar conta da perda? As reações foram um verdadeiro show de bom exemplo (e fofura) que deveria ser praticado por todos, e muitas vezes não é.
Fonte: ADNEWS
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Quadrinho resume por que a história de que todo mundo tem as mesmas chances não é tão verdadeira assim
Meritocracia. Já ouviu falar disso? O termo é bastante usado nas discussões que envolvem projetos de auxílio do governo, como o Bolsa Família. Basicamente, esse conceito afirma que mérito verdadeiro depende única e exclusivamente do esforço individual. Ou seja, para se dar bem na vida, basta ter dedicação, caráter íntegro e não desistir nunca. Mas será que isso é verdade?
Para trazer uma nova perspectiva ao assunto, o ilustrador australiano Toby Morris criou o quadrinho intitulado “On a Plate” (“De Bandeja”, em português), em que mostra duas realidades antagônicas e revela que toda essa história de que todo mundo têm as mesmas chances não é tão verdade assim, propondo uma reflexão sobre privilégios e oportunidades. Para ler o quadrinho da melhor forma, recomendamos que você esteja munido de uma boa dose de empatia:
Claramente as pessoas não tem as mesmas chances e por mais que muitos tenham consciência disso, a diferença ainda continua sendo grande.
Podemos exemplificar a utilização e consumo da água, que mata muitos no mundo todo, não só pela falta, mas também por contaminação. Uma criança que precisa viver com esse tipo de água, terá muitos problemas ou não irá durar muito. Quais suas chances se disponibiliza apenas desse recurso? A resposta quem sabe estaria na compreensão e conscientização daqueles que conseguem ter mais chances, assim como o rapaz do filme abaixo.
Via: Catavento e kfhi water
Os danos que os agrotóxicos e alimentos transgênicos podem causar à saúde são enormes. Então, nada melhor do que ter acesso a alimentos frescos e orgânicos na mesa. A Horta Municipal de Porto Real, no Rio de Janeiro, distribui os alimentos cultivados para escolas municipais e ao Hospital Municipal São Francisco de Assis, para introduzir o conceito de alimentação orgânica e hábitos saudáveis para a população. Segundo o diretor dos Serviços Urbanos, a horta cultiva alface, couve, cebola, abóbora, mostarda, almeirão, mandioca, acerola, ameixa, abil, banana e goiaba. Contudo, a produção depende do clima para obter êxito – mesmo quando não há plantio, os trabalhadores do local adubam o limpam o terreno. A horta contou com um plantio de 2100 mudas neste ano e, em breve, serão colhidos 500 kg de mandiocas. “Tivemos 100% de aproveitamento das mudas. O clima ajudou consideravelmente. Conseguimos auxiliar bastante na merenda das escolas. É gratificante ver o resultado de nosso trabalho beneficiar os alunos da rede pública. Faremos sempre o que for necessário para termos ainda melhores resultados”, disse Sebastião Camilo de Oliveira, diretor dos Serviços Urbanos. “Esse complemento é de grande importância no que se refere à alimentação saudável, principalmente das escolas municipais. Um aluno com uma alimentação bem balanceada se torna mais dedicado, o que, com certeza, vai influenciar diretamente no futuro de Porto Real”, afirmou a prefeita, Cida Silva.
A vida dos vilarejos nos arredores de Jacarta, na Indonésia, encontra a simplicidade na riqueza da natureza e da cultura local. Crianças se divertem em rios, garotos aprendem a pescar, a caçar, e o sorriso não é raro. Mas a verdade é que o dia a dia dessas famílias ficaram ainda mais encantador através das lentes do fotógrafo Herman Damar, indonésio que aprendeu a arte da fotografia por conta própria. Com uma sensibilidade incrível, ele retrata a natureza dos vilarejos e, sobretudo, de seus moradores. Os hábitos e a cultura ficam sempre evidenciados nas fotos e o cotidiano dessas pessoas é retratado com destreza. Todas as fotos © Herman Damar
Fonte: Nômades Digitais
Gaza recebeu festival de cinema sobre direitos humanos no meio de ruínas
Um festival de cinema - com direito a um grande e simbólico tapete vermelho - foi realizado recentemente em plena Faixa de Gaza. Organizado por um grupo de cineastas, o evento reuniu milhares de pessoas durante três dias nas ruínas do distrito de Shujaiyeh, um dos bairros devastados pelo conflito com Israel.
Batizado de “Festival de Cinema Karama Gaza”, o evento foi inteiramente dedicado a produções sobre os direitos humanos. Foram exibidos 28 filmes da Rússia, do Iraque, da Síria, do Egito e de outros países. Essam al-Hilu, que perdeu sua casa na região e 11 irmãos durante o conflito foi encarregado de abrir a cerimônia. O local ainda oferece risco de morte por conta de bombas não detonadas que ainda estão sob o solo. Cem palestinos e 13 israelenses foram mortos no local em julho do ano passado. No total, foram mortos nesta fase do conflito mais de 2.200 palestinos e 72 israelenses. Assista ao vídeo de apresentação do “Festival de Cinema Karama Gaza”:
Fonte: Catraca Livre
Em 1875, um francês chamado Georges Bizet compôs a ópera Carmen, em que compara o amor a um pássaro rebelde. Em 2015, o rapper belga Stromae usou o ritmo dessa mesma ópera para sustentar uma letra de rap que compara a ilusão do amor a um pássaro azul que conhecemos muito bem: o Twitter.
Famoso por suas rimas sagazes e críticas contundentes, Stromae cutuca a ferida e questiona o quão sociais são essas redes, às quais devotamos tanto tempo, e coloca em xeque o hiperconsumismo. Segundo ele, os contatos que fazemos em sites como o Twitter e o Facebook não passam de ilusões de relação e afeto – no fundo, estamos sozinhos. “O amor é como o pássaro do Twitter. Nos apaixonamos por ele, apenas por 48 horas. Primeiro você se registra, e depois você segue. Você se vicia nele, e acaba sozinho“, diz a letra. O clipe da música, intitulada Carmen, é uma animação dirigida pelo genial Sylvain Chomet, responsável pelo clássico "As Bicicletas de Belleville".
Ao mesmo tempo que se exalta a febre pelas redes sociais, muitas críticas são feitas. É o caso deste comercial da marca Dolmio. Ao perceber como a tecnologia estava arruinando a hora do jantar em família, a marca propôs a criação de um moedor de pimenta que, quando ativado, não só tempera o prato como desliga todos os eletrônicos da casa. Confira!
Gostaria de ter um desses em casa?
Fonte: Hypeness
Meninos e meninas são capazes de passar horas a fio mexendo na terra, na água, construindo um castelo de areia, brincando com um tatuzinho, com um graveto, uma flor, ou fazendo uma fogueira. O que esse fascínio pela natureza pode nos dizer sobre as crianças, sobre nós e o mundo? A segunda roda de conversa da Ciranda de Filmes aconteceu no dia 22 de maio no Cine Livraria Cultura e propôs a reflexão sobre essas questões. O pediatra Ricardo Ghelman, o artista plástico e pesquisador das práticas da criança, Gandhy Piorski e Rita Mendonça, sócia-diretora do Instituto Romã conversaram com Fernanda Figueiredo, idealizadora e curadora da Ciranda de Filmes. Rita Mendonça iniciou o bate-papo exemplificando como nós, seres humanos, estamos ligados à natureza de uma maneira tão visceral. "Desde o útero, o embrião humano passa por diversos estágios. Logo na formação somos parecidíssimos com o embrião do peixe, depois com o embrião do réptil e só depois ficamos parecidos com os outros mamíferos e mais no final da gestação é que o feto vai tomando as características de ser humano", justificou. Segundo Rita, muitos cientistas acreditam que é possível fazer um paralelo entre o tempo de transformação dos seres humanos e o tempo de desenvolvimento das espécies que nos antecederam. "Então, somos natureza demais da conta. Isso, para mim, já seria argumento suficiente para entendermos a importância do contato com a natureza". "Vivemos atualmente em um mundo tão urbanizado, industrializado, globalizado e virtualizado, que esse extremo afastamento da natureza pode nos trazer muitas sequelas, ponderou Rita. Muitas pesquisas nas áreas médicas, psicológicas e pedagógicas estão evidenciando a importância da natureza e a diferença que faz quando a criança tem contato com ela comparando com aquelas que não tem. Rita afirmou que as enfermidades que estão virando comuns na infância como o transtorno de hiper atividade, déficit de atenção, depressão, pressão alta e diabetes está diretamente relacionado com a falta de natureza. Um documento divulgado pela Children & Nature Network em 2009 mostra pesquisas do mundo que revelam dados como a diminuição do tempo que as crianças brincam fora de casa e o aumento do tempo dedicado às mídias eletrônicas. Dentre os estudos, um aponta o Brasil entre os três países cujas as crianças exploram a natureza com menos frequência. O documento também traz os benefícios das experiências com a natureza em que as crianças têm a oportunidade de serem livres e brincarem com materiais não estruturados. As crianças desenvolvem-se psicológica, cognitiva e criativamente, além de serem espertas, resolverem problemas com facilidade, são mais cooperativas, felizes e saudáveis.
Em vários momentos da conversa, o pesquisador Gandhy comentou sobre os brinquedos não estruturados, chamados por ele de "brinquedos das entranhas" e ponderou que imaginação e natureza são uma mesma força. Ele descreveu como as crianças do interior do sertão estudam a anatomia dos bichos . "Eu cresci no Maranhão amazônico e brincava de esgarçar os sapos. As crianças fogem para laboratório clandestinos e vão abrir os bichos para ver o que tem dentro. Bachelard diz assim: 'Se nós soubéssemos dar às crianças e perceber o sonho das crianças nós não lhe daríamos brinquedos de falso peso'. São os brinquedos de matéria artificial, são falsos, não tem vitalidade material, então as crianças vão logo quebrando para ver o que tem dentro" Confira nos links, alguns filmes indicados pelos convidados e que tratam da criança e da natureza: "Do Lado de Fora: Lições de um Jardim da Infância na Floresta" e "Feral". Designer espanhola produz couro ecológico com sobras de abacaxi Uma alternativa aos tradicionais tecidos disponíveis no mercado foi desenvolvida pela espanhola Carmen Hijosa. A designer encontrou uma maneira de aproveitar um subproduto da colheita do abacaxi para produzir fibras de tecido sustentável. O material é composto pelo caule e folhas do abacaxi, restos que geralmente não são aproveitados. O processo é simples: as folhas passam pelo descasque - onde parte do subproduto gera um fertilizante natural -, e as fibras são separadas e encaminhadas para o processo industrial e assim tornar-se um produto têxtil. O resultado é um tecido semelhante ao couro, que pode ser tingido, impresso e tratado para se ter diferentes tipos de textura, podendo ser utilizado na criação de sapatos, bolsas, estofados, entre outras peças. Para produzir um metro quadrado de tecido são necessários cerca de 480 folhas, o que é equivalente ao subproduto de 16 abacaxis. Nem sempre a sustentabilidade foi uma preocupação para Carmen, que trabalhou na década de 90 como consultora na indústria de artigos de couro das Filipinas. Mas, foi durante esse trabalho que a designer teve contato com as fibras de abacaxi e teve a ideia de fundar uma empresa, a Ananas Anam. A invenção do tecido foi patenteada com o nome de Piñatex. Em entrevista ao The Guardian, Carmen afirma que o couro está virando artigo de luxo, pois há menos animais disponíveis do que demanda. Além de ser uma alternativa aos produtos oriundos de origem animal e de petróleo, a designer afirma que seu produto é baseado na preocupação social e ecológica. Ela garante que o ciclo é de aproveitamento e não está usando mais terras para plantar e produzir o material. O tecido de abacaxi foi lançada em dezembro do ano passado em Londres. Um tênis da marca Puma está entre as peças apresentadas. Fonte: Ciclo Vivo
Governo francês obriga supermercados a doar alimentos não vendidos O governo francês tomou medidas para diminuir o desperdício de alimentos no país. Os supermercados serão forçados a dar qualquer alimento que não foi vendido e que será tirado das prateleiras, mas que ainda esteja bom para consumo, para instituições de caridade ou fazendas. A lei também inclui produtos que foram embalados errado ou danificados ou que estão próximos do prazo de validade, mas ainda podem ser consumidos. Já alimentos que passaram da data de validade devem ser usados como ração animal ou adubo. Os supermercados deverão assinar contratos formais com instituições de caridade até julho do próximo ano ou enfrentar sanções de até R$ 250 mil ou dois anos de prisão. A nova lei, que também vai lançar um programa de educação sobre o desperdício de alimentos nas escolas e empresas, é parte de um esforço de Paris para reduzir pela metade a quantidade de desperdício de alimentos no país até 2025. Segundo estimativas oficiais, a pessoa média francesa joga fora entre 20-30 kg de alimentos por ano, totalizando um custo nacional de até R$ 60 bilhões. Segundo a ONU, um terço dos alimentos a nível mundial (1,3 bilhões de toneladas por ano) é estragado ou perdido antes de ser consumido por pessoas, causando prejuízos de R$ 2 milhões, bem como danos significativos ao meio ambiente.
Essa imagem da lua foi feita pelo polonês Bartosz Wojczyński, ele fez uma fusão de imagens utilizando 32.000 fotos feitas em aproximadamente 28 minutos pesando 73,5 GB. Depois de fazer toda a captura das milhares de imagens, ele levou cerca de seis horas de processamento para empilhar todas juntas gerando a imagem final. Usou sua câmera monocromática ZWO ASI174MM, um par de filtros, seu Sky-Watcher HEQ5 monte, e seu telescópio Celestron C9. 25, equipamento que lhe custou cerca de $3.500. “Graças à coloração reforçada, é possível examinar as diferenças na composição química da superfície lunar, por exemplo, o tom azulado de diversas áreas indica um solo rico em titânio”, conta Wojczyński em entrevista ao site PetaPixel. O artista também tem em seu portfólio outras incríveis imagens da lua, além de registros do sol e rastros de estrelas, confira aqui. Fonte: Portal Photos
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Agosto 2018
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